Era uma vez uma caravana de 30 camelos que estava
viajando pelo deserto do Sahara à caminho do Cairo,
o grande mercado do Egito.
A tarde caía, e o Sheik e sua caravana decidiram
acampar em sua primeira noite de longa jornada
através do deserto, e descansar.
Quando os cuidadores dos camelos os estavam
amarrando em estacas presas na areia, eles
perceberam que haviam trazido apenas 29
cordas e 29 estacas de madeira, quando
na realidade precisavam de 30.
Sem saber o que fazer, um deles foi
procurar o Sheik:
"Mestre, temos 30 camelos, mas trouxemos
apenas 29 cordas e estacas, o que
devemos fazer?"
O Sheik ponderou por alguns instantes e então disse:
"Esses camelos são animais bem estúpidos,
simplesmente finjam que o estão amarrando
e ele vai ficar no seu lugar durante a noite."
Eles seguiram as ordens do Sheik, e fingiram que
amarravam o camelo com uma corda ilusória,
numa estaca ilusória e, como previsto, o
camelo lá ficou toda a noite, sem sair
uma polegada do lugar onde estava,
acreditando firmemente que estava
atado à uma corda real.
Na manhã seguinte, depois de desatar os camelos,
a caravana estava pronta para prosseguir, quando
os cuidadores foram fazer uma última checagem
para ver se não haviam deixado nada de
importante para trás no acampamento.
Para sua surpresa, o camelo que eles
haviam fingido amarrar na noite
anterior não se moveu, e ainda
estava no mesmo lugar.
Novamente, um dos cuidadores dos camelos,
foi saber o que fazer com o Sheik:
"Mestre, o camelo que fingimos amarrar na
noite passada, conforme nos instruiu a fazer,
agora não se move, e não está seguindo a
caravana como os demais camelos.
O que devemos fazer?"
O Sheik, sendo um homem de grande sabedoria,
ponderou mais uma vez e respondeu:
"Ahaaa! A única razão pela qual esse camelo não
se move, é porque ele não percebeu a verdade,
ele não sabe que já está livre, ele ainda
acredita firmemente que está amarrado
à uma corda ilusória que não existe,
vocês simplesmente esqueceram
de fingir que o desatavam!"
Pergunta, surpreso, o cuidador:
"Mestre, o camelo sempre esteve livre,
nunca existiu uma corda a amarrá-lo,
apenas a crença de que havia uma,
mas ainda assim recusou-se a
aceitar que estava livre para
mover-se e perambular
livremente?"
O Sheik espondeu:
"Sim, é isso mesmo.
O camelo já é livre, mas um camelo é um animal
muito estúpido, ele não irá questionar sua
crença e olhar se existe realmente uma
corda que o amarra, ele não aceitará
que é livre, de modo que vocês devem
ter o cuidado de fingir que o desatam
e fazer com que sinta que está
sendo libertado.
Tratem de fazer um grande show, com movimentos
exagerados, para que ele se convença que vocês
o estão libertando dessa falsa crença de prisão,
dessa falsa crença de estar amarrado por uma
corda imaginária e então ele aceitará que
tem liberdade, mesmo sem nunca
ter sido presioneiro!
viajando pelo deserto do Sahara à caminho do Cairo,
o grande mercado do Egito.
A tarde caía, e o Sheik e sua caravana decidiram
acampar em sua primeira noite de longa jornada
através do deserto, e descansar.
Quando os cuidadores dos camelos os estavam
amarrando em estacas presas na areia, eles
perceberam que haviam trazido apenas 29
cordas e 29 estacas de madeira, quando
na realidade precisavam de 30.
Sem saber o que fazer, um deles foi
procurar o Sheik:
"Mestre, temos 30 camelos, mas trouxemos
apenas 29 cordas e estacas, o que
devemos fazer?"
O Sheik ponderou por alguns instantes e então disse:
"Esses camelos são animais bem estúpidos,
simplesmente finjam que o estão amarrando
e ele vai ficar no seu lugar durante a noite."
Eles seguiram as ordens do Sheik, e fingiram que
amarravam o camelo com uma corda ilusória,
numa estaca ilusória e, como previsto, o
camelo lá ficou toda a noite, sem sair
uma polegada do lugar onde estava,
acreditando firmemente que estava
atado à uma corda real.
Na manhã seguinte, depois de desatar os camelos,
a caravana estava pronta para prosseguir, quando
os cuidadores foram fazer uma última checagem
para ver se não haviam deixado nada de
importante para trás no acampamento.
Para sua surpresa, o camelo que eles
haviam fingido amarrar na noite
anterior não se moveu, e ainda
estava no mesmo lugar.
Novamente, um dos cuidadores dos camelos,
foi saber o que fazer com o Sheik:
"Mestre, o camelo que fingimos amarrar na
noite passada, conforme nos instruiu a fazer,
agora não se move, e não está seguindo a
caravana como os demais camelos.
O que devemos fazer?"
O Sheik, sendo um homem de grande sabedoria,
ponderou mais uma vez e respondeu:
"Ahaaa! A única razão pela qual esse camelo não
se move, é porque ele não percebeu a verdade,
ele não sabe que já está livre, ele ainda
acredita firmemente que está amarrado
à uma corda ilusória que não existe,
vocês simplesmente esqueceram
de fingir que o desatavam!"
Pergunta, surpreso, o cuidador:
"Mestre, o camelo sempre esteve livre,
nunca existiu uma corda a amarrá-lo,
apenas a crença de que havia uma,
mas ainda assim recusou-se a
aceitar que estava livre para
mover-se e perambular
livremente?"
O Sheik espondeu:
"Sim, é isso mesmo.
O camelo já é livre, mas um camelo é um animal
muito estúpido, ele não irá questionar sua
crença e olhar se existe realmente uma
corda que o amarra, ele não aceitará
que é livre, de modo que vocês devem
ter o cuidado de fingir que o desatam
e fazer com que sinta que está
sendo libertado.
Tratem de fazer um grande show, com movimentos
exagerados, para que ele se convença que vocês
o estão libertando dessa falsa crença de prisão,
dessa falsa crença de estar amarrado por uma
corda imaginária e então ele aceitará que
tem liberdade, mesmo sem nunca
ter sido presioneiro!
20 comentários:
...qualquer semelhança com
os dogmas, as religiões e
suas crenças aprisionadoras,
seria mera coincidência?
ou é para se pensar?
E é tão verdade o que nos trouxeste!
Estamos cheios de amarras ilusórias!
Não sabemos a força que temos... e "eles" sabem disso!
Perfeita reflexão...Foste fundo ao trazer...Linda!beijos,chica
Qtas vzs a gente olha p/trás e lembra de uma situação em q nao pudemos ou nao soubemos desatar os nós...
bjok, Vivi!
=)
Então porque os nossos políticos por mais que os amarramos e desamarramos, continuam sempre no mesmo lugar?...
Bora lá amarrar os trastes todos, mas, não desamarrar.
Um beijinho da laura
Eu acredito que a grande prisão do homem é a crença em um Deus.
Uma ilusão, assim como a corda imaginária que prende o camelo "estúpido".
Acredito no livre pensar.
Beijos minha querida.
Um camelo nasce camelo e morre camelo.
Mesmo que o queiramos ensinar, nasceu teimoso e morre assim
Diferem um pouco dos políticos porque nestes, não são necessários movimentos exagerados... conseguem "sentir" a trepidação do dinheiro, do poder...
Cumprimentos
Parábola essa, overture em cardíaco meu se faz,escriba querida de campos meus!
viva a vida
assim somos nós vivemos atados,sem o estarmos
bjs
Estamos cheios de cordas imaginários que nos deixam presos as diversas situações, as pessoas são presas por cordas imaginárias a diferentes situações, tanto na sua vida individual quanto social, as vezes um fato, um trauma, uma situação familiar nos deixa amarrados toda uma vida.
Maravilhosa essa parábola, parabéns pela escolha e por nos brindar sempre com histórias e pensamentos que nos leva a refletir sobre o nosso existir.
Te desejo uma bela semana
gd beijo
Vivian,
É mesmo para se pensar e repensar!
Beijinho,
Ana Martins
Sublime e Maravilhosa Amiga:
Já registei a sua extraordinária lição de hoje.
"...Tratem de fazer um grande show, com movimentos
exagerados, para que ele se convença que vocês
o estão libertando dessa falsa crença de prisão,
dessa falsa crença de estar amarrado por uma
corda imaginária e então ele aceitará que
tem liberdade, mesmo sem nunca
ter sido presioneiro!..."
Basta uma simulação e todos conseguem nos animais a mais completa das atitudes que ambicionamos executar.
Parabéns pela magia do texto.
Abraço amigo ao seu talento, linda amiga.
Com respeito.
Escreve e cria Posts de deslumbre que fazem pensar. Poderão aplicar-se a certos humanos.
Excelente, amiga fabulosa.
Sempre a admirar o que concebe com maravilha e encanto.
pena
Bem-Haja, talentosa amiga.
Orgulho-me da sua pura amizade.
É prodigiosa a sua imensa criatividade real.
Adorei.
..Iupiii!um pulinho aqui amiga...è uma parabola para ler...e pensar muito...aceitar que somos
livres...
porque o ser humano da maioria das veses se sente assim né?atado...aprisionado...por tantas coisas...as veses por preconceitos...conceitos...aff!é para se pensar muito na mensagem que este texto nos trás!
Lindo!adorei!vc lá no toque-me!rsrs!foi de capa não né?imagine uma chuva de amor e a zina ir de capa!temos mais é que se molhar mesmo!
Beijinhos!linda!uma Feliz semana!
Eheh!eita!confusão...isto que dá ter tantas casas...vc foi é no eternamente contigo...e não no toque-me!
mas se gostar de chuva de amor...passa por lá também!
Dá que pensar!
Por isso o mundo está cheio de...deles...
Prendem-se a língua e os actos...
Beijo
Sim, querida, temos muitas amarras. Por mais que tenhámos consciência, mesmo assim, ainda ficamos atados.
E enquanto pais, terminamos por reproduzir as amarras.
beijo
Bom para pensar.
Quantas vezes nós somos como este camelo da história, e continuamos presos por ilusões?
Beijo!
Pior que muitas vezes nós mesmos que nos prendemos...
Fique com Deus, menina Vivian.
Um abraço.
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