quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Das Possibilidades do Ser!

O homem do campo sem o apelo dos neons,
das buzinas, dos elevadores e dos aviões,
consegue olhar para dentro.

O homem urbano sem ovelhas, colheitas de arroz,
sem figueiras nem estrelas, prefere espiar
outros apartamentos.

Martha Medeiros

15 comentários:

RENATA CORDEIRO disse...

Olá, Vivi!

EU SOU DO TAMANHO DO QUE VEJO

Da minha aldeia veio quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.

Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.

Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema VII"
Fernando Pessoa

Obrigada, amiga!
Beijos
Bom Dia

Desmanche de Celebridades disse...

Pois é, essa é a diferença entre o artesanato e o trabalho industrial.

Abraços.

Daniel Savio disse...

Hua, kkk, ha, ha, eu concordo (temo um que voyager muito forte)...

Fique com Deus, menina Vivian.
Um abraço.

Marcelo Mayer disse...

desmanche disse oq queria dizer

Unknown disse...

simplismente o que uma janela mostra a alma, avontade de ver o que está lá fora e a espera de alguem que possa nos mesmo quando disfarçadamente nos escondemos nas janelas... olhares atentos e cheios de esperança.
Abraço
Priscila

Dona Sra. Urtigão disse...

Puxa! Muito bom isso!

Karl d'Jo Menestrel disse...

São as diferenças entre a alma do campo e a alma urbana uma tem tempo para reflectir...a outra mal dá para enxergar... A cidade inveja o campo, o campo inveja a cidade.

Abraços

:.tossan® disse...

É por isso que o homem do campo vive mais. Tudo fresquinho e o que não tiver troca com o vizinho. Aqui na cidade nem trocam cumprimentos...Beijo moça

Andradarte disse...

Miséria humana.
Mas já o campo está a
ficar poluído.
Beijo

Ana Casanova disse...

O tal preço da civilização, querida Vivian. Cada vez se exige mais e mais, a concorrência é desmedida, o homem vive como um autómato sem tempo no dia a dia para as coisas simples, mas tão importantes da vida.
Beijinhos querida.

Paula Barros disse...

Quanto mais temos estímulos externos mais esquecemos de olhar o outro e de nos olhar. E assim vamos nos perdendo.

belíssimo!

Viu a lua hoje?

beijos

Pelos caminhos da vida. disse...

Obrigada por compartilhar comigo a homenagem dedicada para a minha Marcia.

beijooo.

Zininha disse...

Cada um tem a vista que lhe foi destinada...
embora possamos mudar as coisas...
nem sempre as mudamos por pura inércia...

Minha doce Vivi, beijos... muahsss levo todos para minha coleção...

ah...Quer viver uma fantasia neste natal?
Veja quem chegou de férias no Brasil...lá no meu jardim...

Unknown disse...

Bom dia
Penso que o mal desta situação está nos valores que ainda vamos conseguindo dar aos nossos filhos e aos amigos que nos visitam ou que convivem no dia a dia.
Quando se tem uma vida equilibrada e com princípios ninguem perderá tempo a espiar a janela do outro apartamento. Isso tem um nome!....
Todos temos capacidade de olhar para dentro e de seguir valores que nos elevam e nos orientam.
É preciso acordar e não nos deixarmos levar por correntes que levam a um prazer mórbido e que nada constróiem de bom e positivo nas nossas vidas.

Andre Martin disse...

E as mulheres???... rsrs