Passou a diligência pela estrada, e foi-se.E a estrada não ficou mais bela,
nem sequer mais feia.
Assim é a acção humana pelo mundo afora.
Nada tiramos e nada pomos;
passamos e esquecemos.
E o Sol é sempre pontual todos os dias.
Alberto Caeiro
O Guardador de Rebanhos
07/05/1914
19 comentários:
Estava com saudades e vim te ver.........interessante este trecho......amo a pontualidade do sol................beijcas.........
Estava com saudades e vim te ver.........interessante este trecho......amo a pontualidade do sol................beijcas.........
Igual a si próprio!
Bjs
Genial, este Alberto Caeiro.
Sim,"... E o Sol é sempre pontual todos os dias..."
Beijinhos
pena
A efemeridade humana é subjectiva.
Alguns nem deveriam ter nascido.
Já nas plantas ou melhor, nas flores, o efémero é fugaz.
Que o sol resplandeça todos os dias e na estrada encontremos os amigos.
É... tudo passa... nós somos quem modificamos as coisas! mas os caminhos são os mesmoss...
beijos
Belo belo ,poemas todos de Fernando e seus heterônimos!
Viva Fernado Pessoa!
Viva a Vida!
Viva Ocê,Vivian Poeta Escriba Mulher!
Concordo com o texto, menos a parte que "Nada tiramos e nada pomos", pois atualmente, temos poluído um bocado a nossas casa chamada Planeta Terra.
É, voltei, espero que não tenha mais problemas para ficar tanto tempo longe.
Fique com Deus, menina Vivian.
Um abraço.
Alberto Caeiro é um dos heterónimos de Fernando Pessoa e é o mais materialista deles.
Acredita mais no seu próprio corpo do que na sua alma. Dizia ele nos seus poemas.
A meu ver, e como não sou materialista, penso que a alma tem mais força que o corpo, visto que o que ele deixou foi fruto da sua alma filosófica e não deixou corpo algum...
Um beijo, à minha flor!
Mas adoro vir aqui ler estes textos lindos!
BJOS!
Ai, Vivian, as vezes me doi, porque penso não entender, ou que o trecho trazido tem outro significado para quem escreveu, alguma metáfora que eu não alcanço.
Será que a passagem do homem pelo mundo afora tem sido assim?
"Nada tiramos e nada pomos;
passamos e esquecemos"
A não ser que seja na morte que esquecemos a nossa passagem. Será?
Também não sabemo.
Sei lá.
abraços
penetra o ser,
e olha que tinha pensado nisto justo hoje...
ah, suas reflexões e meu coração!
beijos
do homem menino.
Quando eu era mais nova, da adolescência até uns 21 anos, quando acontecia alguma coisa que eu julgava ruim, eu achava mesmo que o mundo ia acabar. Chorava a noite e a madrugada toda. E o sol sempre nascia, todas as vezes em que eu me descabelava. Até o dia em que compreendi.
Beijos, Vivi, passa da meia-noite, tenho de levantar-me cedo,
Renata
Sabe Vivian,sempre que perdi algum ente querido pensei nisto:como pode a vida continuar da mesma maneira todos os dias se o meu querido já não existe?
O sol nasce,chove,venta,as lojas abrem,as pessoas desconhecidas gargalham e muitas pessoas queridas já não estão aqui!
Só existem nas nossas lembranças e quem não tem quem as lembre não existe em lugar algum....
Efemeridade,teu nome é a vida humana!
Um beijo,sábia amiga!!!Sonia Regina.
OBRIGADO, amiguinha.
É linda...sabia? (Desculpe!)
Beijinhos de respeito e estima.
pena
OBRIGADO pela sua amizade.
Bem-Haja!
Sim, o sol é sempre pontual. Ainda bem. Ele nos ensina a levantar.
Um beijo
Bom Dia Querida!!
Alberto Caeiro, Alvaro de Campos seja la qual for o heterónimo que Fernando Pessoa usava sempre foi genial. (Na minha concepção).
A vida é tão efêmera.. tudo passa , tudo tem uma curta duração e o que nos resta ?
Resta-nos aprender e evoluir com cada efêmeridade que chega e que vai em nossas vidas.
Beijos e um otimo dia!!
Vivi,mais um texto q. nos obriga a pensar.
Beijo.
isa.
PS- como gosto da palavra NAMASTÊ.
Lindo o seu significado.
Vivi,
Numa palavra: perfeito...enorme poeta...Fernando Pessoa...bem haja por trazer.
beijinho,
Véu de Maya
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