domingo, 31 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Desejos D'alma!
Queria pegar, quase tocar a
tristeza desenhada na
parede, pintada,
rasurada.
Queria que a aspereza da língua
de repente se tornasse uma
névoa azul quando
vociferasse.
Queria abstrair todo o concreto
que os olhos absorvem.
Poderia sorver a vida em conta gotas,
mas tudo é muito fundo muito
espesso muito denso muito
amargo.
Preferia beber no gargalo
de uma só vez.
Assim me livraria de regras e normas fúteis,
horários e dias, rasgaria o calendário,
colocaria fogo na agenda.
Queria tudo leve, tudo liso, queria
soprar plumas, acariciar a pele,
tocar os pêlos que brotam
dos poros.
Queria amar.
Queria sim.
Um amor dos idealizados, correspondido,
desmedido, cúmplice, que viesse de
outras terras, outros mundos.
Um amor que soubesse ouvir e contar
estrelas, que interpretasse os cantos,
os salmos, a língua dos anjos, que
falasse do apocalipse, das
vértices e das elipses do
corpo que queria amar.
Um amor bandoleiro, estranho, um
fora da lei, um que se fizesse rei,
que fosse o lado de dentro e o
lado de fora.
Que nunca fosse embora, que
encarnasse na pele, que
injetasse na veia todo
seu tempo, todo
seu dia.
Queria tudo isso tão simples,
como a palavra amor.
Um dia ainda amarro o AMOR
na borda do cobertor.
Um dia!! Ah! Um dia!
tristeza desenhada na
parede, pintada,
rasurada.
Queria que a aspereza da língua
de repente se tornasse uma
névoa azul quando
vociferasse.
Queria abstrair todo o concreto
que os olhos absorvem.
Poderia sorver a vida em conta gotas,
mas tudo é muito fundo muito
espesso muito denso muito
amargo.
Preferia beber no gargalo
de uma só vez.
Assim me livraria de regras e normas fúteis,
horários e dias, rasgaria o calendário,
colocaria fogo na agenda.
Queria tudo leve, tudo liso, queria
soprar plumas, acariciar a pele,
tocar os pêlos que brotam
dos poros.
Queria amar.
Queria sim.
Um amor dos idealizados, correspondido,
desmedido, cúmplice, que viesse de
outras terras, outros mundos.
Um amor que soubesse ouvir e contar
estrelas, que interpretasse os cantos,
os salmos, a língua dos anjos, que
falasse do apocalipse, das
vértices e das elipses do
corpo que queria amar.
Um amor bandoleiro, estranho, um
fora da lei, um que se fizesse rei,
que fosse o lado de dentro e o
lado de fora.
Que nunca fosse embora, que
encarnasse na pele, que
injetasse na veia todo
seu tempo, todo
seu dia.
Queria tudo isso tão simples,
como a palavra amor.
Um dia ainda amarro o AMOR
na borda do cobertor.
Um dia!! Ah! Um dia!
quarta-feira, 27 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
Amy Winehouse No Circo da Ilusão!
Você prometeu que estaria no outro trapézio
quando eu soltasse o meu, não prometeu?
Por isso eu balançava de olhos fechados.
Sem medo.
Por isso eu ficava de cabeça pra baixo
nesse pedaço de madeira suspenso
por duas cordas.
Você garantiu que me seguraria pelos
dois punhos e me levaria para
o outro lado.
Que haveria alguém no fim do meu salto.
Você juntou os pés e jurou que não me
deixaria cair nesse número sem rede,
com a cara no picadeiro.
Foi por acreditar em você que gasto
mais uma das minhas vidas.
Morro mais uma vez pela
sua ausência.
Eduardo Baszczyn
...mais uma vida ceifada pela ilusão
das drogas, escorre pelos vãos dos
dedos.
há que se pensar...ou não!!
quando eu soltasse o meu, não prometeu?
Por isso eu balançava de olhos fechados.
Sem medo.
Por isso eu ficava de cabeça pra baixo
nesse pedaço de madeira suspenso
por duas cordas.
Você garantiu que me seguraria pelos
dois punhos e me levaria para
o outro lado.
Que haveria alguém no fim do meu salto.
Você juntou os pés e jurou que não me
deixaria cair nesse número sem rede,
com a cara no picadeiro.
Foi por acreditar em você que gasto
mais uma das minhas vidas.
Morro mais uma vez pela
sua ausência.
Eduardo Baszczyn
...mais uma vida ceifada pela ilusão
das drogas, escorre pelos vãos dos
dedos.
há que se pensar...ou não!!
sábado, 23 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Asas da Saudade!
...uma folha que cai meio indecisa,
um inseto que ensaia a sua dança,
um seixo fugindo ao pé que o pisa,
um pássaro pousando num
ramo que balança.
uma brisa musicando o arvoredo,
um arrulho... será de pomba?
um túnel de árvores, acesso
a um segredo?
um raio de sol bordando o
chão a ponto-sombra.
e o meu olhar, janela aberta da minh'alma,
deixa entrar esta pintura em movimento,
transformando assim o pensamento
em laivos de saudade que me
acalma!
saudades de voltar pra casa!
segunda-feira, 18 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Da Serenidade!!
A serenidade real não é tão visível
na face de alguém como em
seus olhos.
Você sabe, ninguém consegue
evitar de ser sacudido
de vez em quando.
Mas, quando for provocado, não
se abale; mantenha-se firme,
mergulhe fundo dentro de
você e toque a sua
força.
Agindo assim, você mantêm
a serenidade.
Lembre-se: quando uma crítica maldosa,
um problema difícil ou um desafio
aparecem, só a superfície fica
agitada, o seu interior se
mantêm intacto.
É como uma pedra jogada na água;
ela produz marolas mas não
provoca nenhum movimento
no fundo do lago.
(Brahma Kumaris)
na face de alguém como em
seus olhos.
Você sabe, ninguém consegue
evitar de ser sacudido
de vez em quando.
Mas, quando for provocado, não
se abale; mantenha-se firme,
mergulhe fundo dentro de
você e toque a sua
força.
Agindo assim, você mantêm
a serenidade.
Lembre-se: quando uma crítica maldosa,
um problema difícil ou um desafio
aparecem, só a superfície fica
agitada, o seu interior se
mantêm intacto.
É como uma pedra jogada na água;
ela produz marolas mas não
provoca nenhum movimento
no fundo do lago.
(Brahma Kumaris)
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Há Palavras...
Há palavras que vivem no silêncio,
partilham a penumbra, mas
não os sentimentos.
Umas visam alcançar o esquecimento, outras,
cuja raiz é mais profunda ou é inesquecível
o motivo, esperam então pacientes o
momento em que a palavra-mãe
cordialidade as leve
da penumbra à
claridade.
Há palavras mudas, e estas
só quem as entendem
é o coração.
Há palavras!!!
partilham a penumbra, mas
não os sentimentos.
Umas visam alcançar o esquecimento, outras,
cuja raiz é mais profunda ou é inesquecível
o motivo, esperam então pacientes o
momento em que a palavra-mãe
cordialidade as leve
da penumbra à
claridade.
Há palavras mudas, e estas
só quem as entendem
é o coração.
Há palavras!!!
terça-feira, 12 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
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